A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) sob a liderança de sua Secretária Executiva, Rosana Leite de Melo iniciou em 2017 um processo de revisão de todas as competências educacionais dos programas de residência das especialidades credenciadas pela CNRM.
No caso da Medicina de Família e Comunidade, a Resolução 1/2015, datada em março daquele ano, já previa que em 90 dias fosse publicada uma matriz competência da especialidade, como um anexado da resolução.
Em julho de 2017, o presidente da SBMFC, Thiago Trindade, apresentou o currículo baseado em competências da residência de Medicina de Família e Comunidade e a CNRM fez o convite para participação da SBMFC no processo de discussão da plenária de detalhamento das competências e a distribuição entre o R1 e R2.
As competências para a formação do MFC foram debatidas em duas reuniões da plenária da CNRM, a reunião de novembro, que contou com a presença de Núlvio Lermen Júnior, diretor de Titulação da SBMFC, e a de dezembro. Participaram da reunião realizada no dia 13 de dezembro os médicos de família e comunidade Daniel Knupp, Secretário-Geral, Denize Ornelas, diretora de Exercício Profissional, ambos da SBMFC, Fernando Pedrosa Fidelis, coordenador do Programa de Residência Médica de MFC da UFAL, representando a CEREM de Alagoas, Márcio Marcolino, representando a CEREM de Goiás e Adhemar Figueiredo, representando a CEREM de Minas Gerais.
“Estamos com pelo menos dois anos de atraso da discussão e o que a CNRM tem feito durante 2017 é convidar as sociedades de especialidades médicas para apresentarem as suas competências dos programas que já foram elaborados”, explica Denize Ornelas, diretora de Exercício Profissional da SBMFC. A avaliação é positiva, visto que após a discussão do documento original da SBMFC foram poucas as contribuições apresentadas em plenária que levaram a alterações. Apesar do processo ter ficado restrito a plenária da CNRM, a publicação foi entendida como um avanço, pois a partir de agora, os programas, coordenadores e residentes, poderão discutir e poderemos propor alterações ao longo do ano dos próximos, ao mesmo tempo em que estamos revisando a matriz baseada em competência da SBMFC. “Esse anexo será revisado pela Comissão Nacional e deverá ser publicado em até 60 dias como um documento norteador, principalmente para o trabalho dos avaliadores e vistoriados que farão a avaliação de novos programas e na revisão dos já existentes”, explica Denize.