A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) apresentou ao Ministério da Saúde (MS) propostas para políticas de fixação e fortalecimento das residências da especialidade. A reunião virtual aconteceu na manhã desta quarta-feira (7), seguindo o cronograma de agendas previamente acordadas, e contou com a participação de representantes das secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do MS.
“Entendemos que políticas de provimento e fixação podem e devem andar juntas e em sincronia e as residências de MFC são cruciais para isso”, destacou a presidente da SBMFC Zeliete Zambon.
As propostas apresentadas objetivam ajudar o país a cobrir o déficit de MFCs, atualmente estimado em quase 40 mil profissionais, a partir de uma política de formação que prevê a revisão de competências, a interiorização, a qualificação da preceptoria e médicas(os) atuantes na Estratégia Saúde da Família (ESF) e uma série de iniciativas para o fortalecimento das residências da especialidade.
“As residências de MFC são centrais para o provimento porque já emprestam sua força de trabalho antes e depois do período de aprendizagem, qualificando a rede de atenção à saúde. Mas, também porque podem qualificar os processos pedagógicos do provimento através da supervisão, tutoria, preceptoria ou módulos teóricos”, salientou a diretora do departamento de Residência da SBMFC Andrea Taborda.
Nesse sentido, a SBMFC sistematizou uma robusta lista de propostas dividida em três eixos: ocupação de vagas de residência, fortalecimento e articulação residência-provimento e integração ensino-serviço-comunidade.
Foram encaminhadas novas agendas já para as próximas semanas para debater mais detalhadamente o conjunto de temas propostos pela SBMFC.
A SBMFC segue disponível para o diálogo com os Ministérios da Saúde e Educação para apresentar e amadurecer suas proposições.