Egressos de faculdades de medicina terão mais oportunidades para se especializar. O Ministério da Saúde vai financiar 1.048 novas bolsas de residência em 47 especialidades prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com a expansão, serão abertas 6.545 vagas em todo o País, o que representa um crescimento de 19% em relação ao ano passado. A portaria com o resultado das instituições autorizadas será publicado no Diário Oficial da União (D.O.U).
Além dessas bolsas, o Ministério da Saúde também lançará um edital para instituições que não foram contempladas em seleções anteriores solicitarem financiamento de bolsas de residência em medicina de família e comunidade. As medidas fazem parte do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência), que estimula a expansão de vagas em programas de residência médica.
“Nós estamos consolidando a ideia de que o SUS tem o compromisso de também cuidar da formação do profissional de saúde, especialmente em medicina da família, permitindo que os médicos que atuem em equipes de saúde da família tenham a formação adequada. Além disso, o financiamento das bolsas pelo Ministério da Saúde permite que os municípios, que já oferecem residências com recursos próprios, possam investir esse recurso em outras atividades”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
As 1.048 novas vagas serão ofertadas por 337 programas de residência de 137 entidades, entre hospitais filantrópicos, órgãos públicos e instituições de ensino superior. As especialidades com maior número de bolsas aprovadas foram medicina de família e comunidade (257), clínica médica (125), cirurgia geral (85), pediatria (70), e ginecologia e obstetrícia (63) – áreas priorizadas pelo Ministério da Saúde.
As vagas estão distribuídas em 22 estados e abrangem as cinco regiões do País. O Sudeste conta com a maior quantidade de bolsas – 490, seguido pelo Sul (219) e pelo Nordeste (213). No Norte, são 72 bolsas aprovadas e, no Centro-Oeste, 54. O valor de cada bolsa é de R$ 2.976,26 por mês. A expansão representa um investimento de R$ 37,7 milhões, por parte do Ministério da Saúde, para a manutenção dessas bolsas.
Fonte: Ministério da Saúde