A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) aprovou a resolução que estabelece o direito a uma pontuação adicional de 10% nos processos seletivos de residência médica para profissionais que cursarem Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade. A medida atende uma demanda apontada pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e é considerada fundamental pelo Ministério da Saúde na estratégia para garantir a universalização da oferta de residência.
“A proposta da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade é muito bem vinda, pois é uma medida estruturante que garantirá o alcance da meta de universalização da Residência em 2018. Os Ministérios da Saúde, Educação, Conass e Conasems prontamente aprovaram a proposta”, reforçou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto. A resolução será publicada, em breve, no Diário Oficial da União, assegurando que o bônus seja ofertado já para os residentes que ingressarem na especialidade a partir de março de 2015.
A expansão da formação médica é parte do Programa Mais Médicos, que prevê a criação, até 2017, de 12,4 mil novas vagas de residência. Somente em 2014, o governo federal autorizou 2.822 novas vagas de residência. Em 2015, serão ofertadas 1.600 vagas para medicina geral de família e comunidade. Atualmente, o Brasil tem mais de 4 mil especialistas nessa modalidade e mais de 30 mil equipes da Estratégia Saúde da Família, sendo um mercado de trabalho crescente no Brasil para a profissão médica.
O Ministério da Saúde já firmou o compromisso de custear 1.048 novas bolsas de residência médica, ofertadas por 337 programas de residência de 137 entidades, entre hospitais filantrópicos, órgãos públicos e instituições de ensino superior. Atualmente, a pasta custeia 990 bolsas destinadas para residentes que queiram cursar o primeiro ano de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade em 2015. Para este ano, a pasta também assumirá o financiamento de outras 128 bolsas nesta área que eram custeadas anteriormente com recursos das próprias instituições, além de mais 108 vagas que ainda aguardam aprovação da CNRM.
Fonte: Ministério da Saúde