O GT em Dor da SBMFC organiza sua I Jornada Brasileira, que será realizada entre os dias 28 e 30 de abril, na cidade do Rio de Janeiro. As pré-inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail: gtdor_sbmfc@yahoo.com. Os participantes não residentes no Estado do Rio de Janeiro estão isentos da taxa de inscrição.
O objetivo da jornada é discutir a abordagem integral do paciente com dor na Atenção Primária, e apresentar as sugestões que vem sendo estudadas pelo GT de Dor sobre como estruturar o raciocínio clinico, abordagem diagnóstica e terapêutica, orientações de exercícios e ações corretivas.
O público-alvo é de preceptores e residentes dos programas de residência médica em MFC, além de médicos de família com interesse no tema. Além de mesas expositivas, haverá uma oficina de procedimentos em Dor na APS (miofascial, infiltrações / anestesias, bloqueio para-espinhoso).
Marcos Paulo Veloso Correia, coordenador do GT, explica que dor é uma experiência. “Não é uma resposta direta a estímulos do corpo, mas à modificação destes ao longo do sistema nervoso central, o que pode tanto intensificá-los (como na dor crônica) quanto escondê-los totalmente (como no alto limiar de dor dos idosos). Por isso lesões degenerativas são tão comumente assintomáticas, e encontrá-las não as implica como causa da dor. Não há jeito: o raciocínio clínico tem de orientar a interpretação (e a indicação) de exames. Por outro lado, a história e exame físico podem demonstrar elementos prontamente abordáveis (como componentes miofasciais ou de sensibilização medular), que exames usuais não encontrarão; e fatores perpetuantes (biológicos, psicológicos, e sociais), e discernir o impacto da dor na vida do paciente e família, que exames não encontrarão”, ressalta.