O Ministério da Saúde adota, a partir desta semana, o critério clínico-epidemiológico para confirmação da febre Chikungunya nas localidades que registram casos autóctones (originários no país). A partir da confirmação dos primeiros casos notificados por laboratório, a recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) é que os casos sejam confirmados por critérios epidemiológicos. Neste cenário, para a confirmação de um caso, serão levados em conta fatores como: sintomas apresentados e a proximidade dele com pessoas que já contraíram a doença. Onde não há os primeiros casos originários de Chikungunya, a comprovação continuará sendo feita por meio do exame de laboratório.
A confirmação de casos suspeitos por critério clínico-epidemiológico no cenário de transmissão da Chikungunya pode tornar a confirmação mais rápida e eficaz. “Além da rapidez da comprovação da febre, o critério clínico-epidemiológico evita a superlotação de amostras nos laboratórios onde há transmissão sustentada, na medida em que os exames de sangue só serão realizados em casos atípicos ou óbitos”, esclarece o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltando que as mortes são raras no caso desta doença.
O tratamento para a febre Chikungunya não depende de exame. Como não existe uma terapia específica contra a doença, os sintomas são cuidados com medicação para a febre (paracetamol) e dores articulares (antiinflamatórios), além de repouso absoluto do paciente, que deve beber líquidos em abundância. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.
Fonte: Ministério da Saúde