Estes autores americanos conduziram uma meta-análise de experimentos controlados randomizados para determinar a eficácia e segurança da nifedipina como agente tocolítico em mulheres em trabalho de parto prematuro. Vinte e seis experimentos (2179 mulheres) foram incluídos.
Eles descobriram que: "A nifedipina foi associada a uma redução significativa no risco do parto com 7 dias de iniciação do tratamento e antes de 34 semanas de gestação, na síndrome de dificuldade respiratória, enterocolite necrosante, hemorragia intrabentricular, icterícia neonatal, e admissão em unidade de assistência neonatal intensiva comparada com agonistas do receptor beta-2 adrenérgico. Não houve diferença entre a nifedipina e o sulfato de magnésio na eficácia tocolítica. A nifedipina foi associada a eventos maternais adversos significativamente menores do que os agonistas do receptor beta-2 adrenérgico e sulfato de magnésio. A manutenção de tocólise nifedipina foi ineficaz em prolongar a gestação ou melhorar os resultados neonatais quando comparada com placebo ou nenhum tratamento."
Os autores concluíram que: "A nifedipina é superior aos agonistas do receptor beta-2 adrenérgico e ao sulfato de magnésio para a tocólise em mulheres em trabalho de parto prematuro."
A nifedipina é também fácil de administrar.
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Am J Obstet Gynecol 204(2):134.e1-e20, de fevereiro de 2011 © 2011 to Mosby, Inc.
Nifedipine in the management of preterm labor: a systematic review and meta-analysis. Agustín Conde-Agudelo, Roberto Romero, Juan Pedro Kusanovic.
Categoria: W. Gravidez, Nascimento, Planejamento Familiar. Palavras-chave: nifedipina, morbidade neonatal, gravidez, nascimento prematuro, tocólise, contratilidade uterina, meta-análise der experimentos controlados randomizados, observatório de revistas.
Sinopse editada por Dr Linda French, Toledo, Ohio. Postada em Global Family Doctor 8 de março de 2011