A SBMFC lamenta profundamente o falecimento precoce de Chico Damaso, jornalista que atuou nos últimos três anos à frente das ações de comunicação da entidade.
Damaso, profissional reconhecido no jornalismo em saúde no país, deixará mais que um legado, mas uma inspiração para a prática de noticiar com um olhar focado na sociedade e a necessidade de propagar informações na melhoria e preservação da saúde em todas as esferas e vulnerabilidades sociais, seja por meio de estudos, pesquisas, fontes de referências e conteúdos científicos.
“Uma pessoa que aprendi a admirar. Jornalista de um olhar crítico e sensível para as questões de justiça e acesso com equidade à saúde para toda a população brasileira. Sempre chamando a classe médica para olhar com compaixão e responsabilidade para as necessidades de saúde da população brasileira. Foi por isso que o trouxe para trabalhar na equipe de comunicação da SBMFC. Para mim Chico foi o Dom Quixote do jornalismo da saúde. Que a família ache o conforto que precisa em seus corações. A nós da SBMFC só nos resta agradecer por ter feito parte de nossa equipe. Saudades eternas!!”, presta homenagem Zeliete Zambon, vice-presidente da SBMFC.
Em tempos de fake news e Inteligência Artificial, o conhecimento, sabedoria e humanidade de um jornalista como Chico fará falta nos espaços ocupados por ele e onde não esteve fisicamente, pois estará em memória pelo vazio que deixa no jornalismo como um todo.
Rafaela Pacheco, diretora de comunicação da SBMFC na gestão 2022-2024, descreve Chico como doce, paciente, experiente, sensível, empático e perspicaz. “Chegou na SBMFC com uma empolgação de criança, cada vez mais encantado com esse tipo de medicina que conhecia ainda tão pouco. Não demorou para compreender e mergulhar fundo no nosso mundo de família e comunidade. Nosso convívio, atravessado por uma pandemia, foi muito mediado pelas telas, mas nos encontramos no Congresso do Abraço. E nos abraçamos como se há muito nos conhecêssemos. E nos conhecíamos. Ele também abraçou o congresso do abraço com a alegria pueril que lhe era peculiar. Saboreou tudo, como sempre deveríamos fazer, se estivéssemos mais atentos. O mundo se acabando de demandas e lá vinha ele leve e flutuando sorridente. E imensamente feliz com algum detalhe que a boa parte sequer notou. Chico nos deixa lições importantíssimas de profissionalismo, ética e militância no todo dia. Mas a maior, talvez seja a mais sensível e sutil: nada deve nos tirar a leveza e o sorriso. Muito obrigada por tudo Chico. Vc já é luz.”
Que seu nome continue citado como inspiração não só aos jornalistas de todas as gerações, mas a todos os médicos/as e profissionais de saúde para que uma comunicação séria, efetiva e com evidências e de uma leve, continue viva, assim como ele estará em nossos corações.
Aos familiares e amigos/as próximos, nossos profundos sentimentos e pesar nesse momento.