Na edição de 1º de agosto de 2010 do há uma análise clínica cujo título é Diagnóstico e Gestão da Dermatite de Contato por Richard P Usatine e Marcela Riojas que tem como início: “Dermatite de contato é uma inflamação de pele comum caracterizada por lesões de pele pruriginosas e eritematosas que ocorrem depois do contato com uma substância estranha. Há duas formas de dermatite de contato: irritante e alérgica. A dermatite de contato irritante é causada por uma irritação modulada não-imune da pele por uma substância, levando a alterações de pele. Dermatite de contato alérgica é uma reação de hipersensibilidade atrasada quando uma substância estranha entra em contato com a pele; alterações de pele ocorrem depois de nova exposição à substância. As substâncias que mais causam dermatite de contato são a hera venenosa, níquel e perfumes. Dermatite de contato normalmente leva a eritema e escamação com bordas visíveis. Também podem ocorrer coceiras e irritação. Casos agudos podem envolver vermelhidão intensa com eritema, bolhas e cistos; casos crônicos podem envolver líquen com rachaduras e fissuras.
“Quando uma possível substância causativa é conhecida, o primeiro passo para confirmar o diagnóstico é determinar se o problema se resolve mantendo-se distância da substância. Lesões de dermatite de contato alérgica aguda e localizada são tratadas com êxito com esteroides tópicos de potência média ou alta, como triancinolona 0,1% ou clobetasol 0,05%. Caso a dermatite de contato alérgica atinja uma extensa área da pele (mais de 20%), terapia sistêmica com esteroide normalmente é necessária e oferece alívio entre 12 e 24 horas. Em pacientes com dermatite por rhus grave, doses de prednisona oral devem ser diminuídas gradualmente em duas ou três semanas já que a interrupção rápida de esteroides pode causar a volta da dermatite. Se o tratamento não der resultados e o diagnóstico ou alérgeno continuar desconhecido, testes de contato devem ser feitos”.
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Am Fam Physician82(3):249-255 © 2010 by the American Academy of Family Physicians
Diagnóstico e Gestão da Dermatite de Contato. Richard P Usatine e Marcela Riojas. Correspondências a Richard Usatine: usatine@uthscsa.edu
Categoria: S. Pele. Palavras-chave: diagnóstico, gestão, dermatite de contato, análise clínica.
Sinopse editada por Dr Stephen Wilkinson, Melbourne, Austrália Publicado em Global Family Doctor em 4 de outubro de 2011