RELATÓRIO COMISSÃO CIENTIFICA DO 1º CONGRESSO MUNDIAL DE SAÚDE PLANETÁRIA DA WONCA, DO 7º CONGRESSO DA CONFEDERAÇÃO IBEROAMERICANA DE MEDICONA FAMILIAR (CIMF), 16º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE (SBMFC)
Mais de 3.400 pessoas de 22 países participaram deste que foi o 1º CONGRESSO MUNDIAL DE SAÚDE PLANETÁRIA DA WONCA, 7º CONGRESO DA CONFEDERACION IBEROAMERICANA DE MEDICINA DE FAMÍLIA e 16º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE.
Foi, também, o primeiro congresso virtual da WONCA, o primeiro congresso virtual da CIMF e o primeiro congresso virtual da SBMFC. Todos, organizados em plena pandemia do COVID19.
Muitos foram os desafios para a comissão organizadora e cientifica. Muitas ponderações, idas e vindas, em relação à decisão de realizar o evento presencial ou virtual e, definir, finalmente, pelo meio virtual. Neste processo, analisar, reanalisar e selecionar, dentre as mais de 360 propostas de atividades recebidas, àquelas que seriam incluídas e apresentadas em dois dias e meio de evento, em oito salas, com cinco atividades em cada uma delas, acontecendo de forma síncrona e concomitante, e traduções simultâneas em três idiomas em muitas das atividades.
Tivemos um total de duzentos e sessenta e dois palestrantes, envolvidos nas diversas atividades do Congresso. Foram representantes de diversas partes do mundo; da América Latina, contamos com colegas de doze países, a saber: Argentina, Colômbia, Costa Rica, Chile, Cuba, El Salvador, Equador, México, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. De outros países, tivemos representantes da Espanha, Estados Unidos, Hong Kong, Inglaterra, Irlanda, Noruega, Sri Lanka. Vinte países, vinte culturas: uma grande e importante possibilidade para intercâmbio de informações, troca de ideias, reflexão sobre temas centrais e atuais para saúde da população, no campo da Medicina de Família e Comunidade e da Atenção Primária à Saúde.
Um fato também a ser destacado neste congresso, foi que, pela primeira vez na história da SBMFC, o número de palestrantes mulheres ultrapassou o de homens (162 mulheres (62%) e 100 homens (38%).
Neste contexto desafiador e inovador, todas e todos, nos esforçamos muito para garantir que tudo corresse bem, mas com tantas mudanças e tantas coisas novas, sabíamos que alguns problemas poderiam surgir. Neste sentido, e objetivando captar de forma mais sistemática a avaliação dos congressistas, visando posterior análise, valorização dos aspectos positivos e aperfeiçoamento dos pontos apontados como mais frágeis, foi elaborado uma enquete no google forms. Esta foi enviada a todas e todos os congressistas cadastrados no evento, via mailing. O congresso foi realizado nos dias 19, 20, 21 e 22 de agosto e a enquete ficou aberta no período de 24 a 27 de agosto, inclusive.
Foi um total de doze perguntas, (apresentadas em português e espanhol) que abordaram nacionalidade dos respondentes; se eram MFC; situação atual em relação à SBMFC e CIMF; se eram residentes de MFC; estudantes de graduação em medicina, ou pertencentes outra categoria profissional. As demais nove perguntas eram dirigidas especificamente a questões relacionadas ao congresso propriamente dito, das quais seis eram fechadas (com opção de resposta entre ÓTIMO; MUITO BOM; BOM; REGULAR; RUIM) e três perguntas abertas.
A enquete foi encerrada no dia 27 de agosto, quando se chegou a uma amostra de um pouco mais de 20% do número total de congressistas (703/3400), sendo considerada representativa das/os mesmas/os. Além disso, foram realizadas análises intermediarias das respostas, considerando os pontos de corte de trezentos, quinhentas e setecentos congressistas, no sentido de acompanhar a variação do perfil/percentuais das respostas, concluindo-se que as variações percentuais das respostas – nestes três pontos de corte – eram praticamente inexistentes.
Apresentamos a seguir os resultados da enquete, por tipo de pergunta realizada.
I – NACIONALIDADE DAS/OS RESPONDENTES
A primeira pergunta era sobre o país de nacionalidade. Observa-se no gráfico 1, que 91,7% dos respondentes informaram ser brasileiras/os. Os demais países corresponderam a 8,3% com representantes de 22 países, sendo 21 da Iberoamerica.
II – PROFISSÃO/RELACÃO COM A SBMFC E CIMF.
O maior percentual das/os que responderam (37,7% – 264/703) se identificaram como MFCs associados/as adimplentes à SBMFC e/ou à CIMF; Destes, 234, associados adimplentes à SBMFC; Quinze virgula seis por cento (15,6% – 110/703) eram residentes de MFC; e o mesmo percentual 15,6% (110/703) eram de estudantes de medicina. Dez vírgula cinco por cento (10,5% – 74/703) eram MFCs não associadxs ou inadimplentes com a SBMFC, Cento e seis (15,1%) se identificaram como outra especialidade médica, ou de outras outras categorias profissionais – nas quais a enfermagem foi a mais prevalente (47/106). Além da enfermagem, recebemos respostas de outras especialidades médicas, cirurgiões dentistas, assistentes sociais, nutricionistas, gestores de saúde, agentes comunitários de saúde, estudantes de graduação de outras áreas da saúde, entre outros.
III – AVALIAÇÃO GERAL DO CONGRESSO
A avaliação do congresso – de uma forma geral – atingiu 86% de avaliações positivas, das quais 67,5% de ÓTIMO e MUITO BOM.
OBS – A Opción 1 corresponde à avaliação Ótimo, dada por um/a respondente, antes de adicionar os nomes das categorias de resposta, para além dos emojis que a ilustravam.
IV – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS PALESTRANTES
Os percentuais que demostram uma AVALIAÇÃO POSITIVA foi quase unanimidade, pois 97,9% dos respondentes a classificaram positivamente. Dentre estas pessoas, 84,4%, considerou a qualidade dos palestrantes entre ÓTIMA (49,8%) e MUITO BOA (34,6%) FOI DE 83,4.
OBS – A Opción 1 corresponde à avaliação Ótima, dada por um/a respondente, antes de adicionar os nomes das categorias de resposta, para além dos emojis que a ilustravam.
V – QUALIDADE DAS ATIVIDADES
Em relação à qualidade das atividades, o percentual de AVALIAÇÃO POSITIVA correspondeu a 88% do total dos respondentes, sendo que o percentual de OTIMO E MUITO BOM foi de 67,8%.
OBS – A Opción 1 corresponde à avaliação Ótima, dada por um/a respondente, antes de adicionar os nomes das categorias de resposta, para além dos emojis que a ilustravam.
VI – QUALIDADE DAS TRADUÇÕES
Sobre a qualidade das traduções, o percentual de AVALIAÇÃO POSITIVA, foi 94,3% destes, 76,1% de avaliações (ÓTIMAS E MUITO BOAS).
OBS – A Opción 1 corresponde à avaliação Ótima, dada por um/a respondente, antes de adicionar os nomes das categorias de resposta, para além dos emojis que a ilustravam.
VII – SOBRE A POSSIBILIDADE DE ASSISTIR ÀS ATIVIDADES DO CONGRESSO, A POSTERORI
Para explorar este ponto, foi feita a seguinte pergunta:
O congresso contou com oito salas simultâneas e como costuma acontecer, não temos como atender a todas as atividades que desejamos. Mas, neste congresso, com exceção de algumas oficinas (devido à metodologia própria destes espaços) todas as atividades foram gravadas e as /os congressistas poderão ver quantas vezes desejam, de forma assíncrona. O que você acha dessa vantagem dos congressos virtuais?
Praticamente 80% das e dos respondentes avaliou esta possibilidade como uma vantagem e manifestaram que vão assistir às atividades gravadas. Dezoito por cento (18%) expressaram que não estavam seguras se iriam aproveitar esta possibilidade e cerca de 3% disseram que não iria ver mais nada depois do congresso.
VIII – DIVERSIDADE DE TEMAS E DE ATIVIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS
O Congresso trabalhou com seis grandes Eixos Temáticos, a saber: (1)Saúde Planetária; (2)Técnico-Politico; (3)Abordagem Centrada na Pessoa; (4)Abordagem Familiar, (5)Abordagem Comunitária e (6) Formação em Pesquisa em MFC e APS, cada um destes eixos, com diversos sub-tópicos, favorecendo e abarcando um leque bastante diverso de possibilidades, no momento de apresentação de propostas por parte da comunidade. Esta diversidade foi avaliada muito positivamente pelos respondentes: uma vez que 91,2% dos respondentes avaliaram de forma positiva este aspecto. Dentre estes o percentual de ÓTIMO E MUITO BOM foi de 77,1%.
OBS – A Opción 1 corresponde à avaliação Ótima, dada por um/a respondente, antes de adicionar os nomes das categorias de resposta, para além dos emojis que a ilustravam.
IX – TEMÁTICAS E/OU ATIVIDADES MAIS DESTACADAS
Para aprofundar um pouco mais a avaliação das atividades, foi feita uma pergunta: “Aproveitou alguma(s) atividade(s) em especial? Qual? Quais?”
A maioria das pessoas que respondeu a esta pergunta manifestou satisfação com a diversidade e a qualidade das temáticas, ratificando as avaliações dadas neste item (“Todos trabalhos foram muito bons”; “Todas fueron realmente buenas”; “Gostei muito das mesas redondas que participei”. “Todas as abordagens foram muito interessantes. A definição dos eixos, com suas respectivas linhas de pesquisas, nos propiciou uma gama de informações e conhecimentos das mais diversas áreas. A multiplicidade de assuntos abordados conferiu ao Congresso uma riqueza de saberes singular. Além disso, a qualidade e o nível dos palestrantes foram excelentes.”
As atividades como mesas-redondas, conferências foram valorizadas não só pelas temáticas mas também por permitirem e provocarem reflexão em assuntos importantes. (“Todas que tive o privilégio de assistir foram incríveis, mas as que foram relacionadas a saúde planetária foram ainda mais especiais, por ser um dos meus primeiros contatos com a temática”). As oficinas também foram destacadas: “Gostei muito das oficinas, foram muito inspiradoras, com muito aprendizado e debates”.
O problema principal apontado, foi em relação às oficinas, especialmente quanto à dificuldade e/ou não possibilidade de acesso, especialmente no primeiro dia do congresso, pela limitação do número de participantes para este tipo de atividade: “Achei a programação bem variada e interessante, uma pena que algumas oficinas que tive interesse não consegui assistir por problemas técnicos.”; “Um ponto negativo foi perder diversas atividades devido ao limite de pessoas numa sala”. “Queria expressar minha insatisfação com o limite de vagas em algumas salas durante o evento [só houve limites para as oficinas e rodas de conversa]. Um congresso on-line com participantes de diversos países não deveria ter essa segregação.”
No segundo dia do congresso esta dificuldade foi minimizada porque conseguiu-se acordar com a coordenação das atividades e ampliar o número de participantes nas salas para até 500 pessoas. De qualquer modo, vale ressaltar, que a assistência a oficinas e rodas de conversa, pela própria metodologia que caracteriza estas atividades, exige restrição de pessoas e, este é um problema frequente também nos congressos presenciais. De todos os modos estamos atentos e trabalhando para minimizar ao máximo estes problemas, desde o primeiro dia das temporadas de setembro e outubro.
Abaixo estão relacionados alguns eixos e/ou atividades que receberam destaque especial nas respostas das/os respondentes.
O Eixo de Saúde Planetária foi o mais destacado, pelo caráter inovador, pela reflexão e debates que trouxeram. A palestra do Leonardo Boff, Planetary Health and COVID19
(dia 19 de agosto) foi a mais citada, assim também como o nome de palestrante mais citado, entre todas as atividades e palestrantes do Congresso.
Os temas relacionados à Espiritualidade, foram o segundo mais destacada, especialmente as Mesas Redondas Abordagem da espiritualidade na comunidade (dia 20 de agosto) e Espiritualidade e saúde planetária (dia 22 de agosto).
A seguir os temas relacionados à Atenção Domiciliar foram bastante mencionados, de um modo geral e, especialmente, a Oficina: Critérios de elegibilidade para a atenção domiciliar na atenção primária à saúde.
A Mesa Redonda: Maconha, da Descriminalização ao seu Uso Terapêutico foi bastante apreciada e muitos solicitaram uma próxima vez, agora com uma abordagem mais prática, orientando seu uso na Atenção Primária.
Uma outra atividade destacada foi A Roda de Conversa “Quem vem lá?” Perspectivas atuais na Carreira Médica em MFC. Recebeu muitos elogios pelas e pelos congressistas.
Os temas relacionados à Saúde Indígena, foram bastante elogiados. Praticamente todas as atividades foram mencionadas. Mereceram destaque especial a Mesa Redonda: Abordagem da espiritualidade na comunidade, e nesta a fala do indígena, Ubiraci Silva Matos e Janaine Camargo foram especialmente mencionadas. Houve um congressista que afirmou que a Mesa Redonda: A cura da terra: povos indígenas e saúde planetária foi a melhor mesa do congresso.
No eixo Formação e Pesquisa, houve destaque especial para o Fórum nacional de ensino da MFC na graduação médica e para a Conferência: Situação atual e perspectivas da pesquisa em APS e MFC no Brasil e no mundo com James Macinko. Também foram destacadas a Mesa Redonda: Racismo e pesquisa na Atenção Primária à Saúde e a Roda de conversa: Ensino, pesquisa e saúde LGBTQIA+: práticas de cuidado transdisciplinar.
As atividades que abordaram a Pandemia Covid-19 também foram apontadas, em especial, o Painel :Experiências brasileiras na resposta ao COVID que contou com representantes da gestão municipal e estadual.
No âmbito das atividades relacionadas à abordagem clínica mais abrangente, de caráter psico-afetivo, incluindo habilidades de comunicação, foram bastante destacadas: a Oficina: Um mergulho no fim da vida: cuidados paliativos e medicina narrativa e a Oficina do perdão. Também foram nomeadas a Roda de conversa: Lutos remotos: conversatório sobre perdas na pandemia e a Oficina: Habilidade de comunicação em más notícias no contexto de atuação do médico de família e comunidade
Em relação aos temas técnico-políticos, o maior destaque positivo foi para a Mesa Redonda: A prática neoliberal da MFC e sua influência no sistema de saúde, cujo foco foi considerado um tema emergente e oportuno. Também receberam destaques nominais: a Conferência: Ética da comunicação nos tempos de COVID: lidando com pressão por intervenções desnecessárias e iatrogênicas com Iona Heath; as Mesas Redondas: Impactos do negacionismo sobre os sistemas de saúde e El desarrollo de la MFC como estrategia de fortalecimiento de los sistema de salud, com a presidente eleita da WONCA e Veronica Casado, MFC cinco estrelas da WONCA. Também foi mencionada a Mesa redonda: O papel das secretarias estaduais de saúde na qualificação e fortalecimento da ESF/APS municipais
A inserção do Eixo Abordagem Familiar como um dos eixos estruturantes do Congresso, foi elogiada. Dentre as atividades destacadas neste eixo, estão as Oficinas: Orientação parental através da disciplina positiva – uma nova estratégia de abordagem familiar; Abordagem familiar à pessoa LGBTQIA+: como romper com cis-heteronormatividade das ferramentas da MFC, e a de Constelação familiar sistêmica na Atenção Primária à Saúde na resolução de conflitos familiares.
A inclusão do Eixo estruturante sobre Abordagem Comunitária também foi comentada como uma ação importante e necessária. Neste eixo foram destacadas as oficinas Rádio da UBS: alternativa de comunicação durante a pandemia e como ensinar abordagem comunitária em tempos de pandemia e ensino a distância?
As temáticas que abordaram Saúde Mental foram muito mencionadas. A mesa redonda: Medicalização da infância foi bastante destacada. Também receberam menção as Rodas de Conversa: Refletindo sobre nossa relação com as drogas psiquiátricas: o caso da gestão autônoma da medicação (GAM ) e a Impacto da família no adoecimento mental de crianças e adolescentes.
Temas que abordaram populações vulnerabilizadas foram destacados também. Neste tópico foram citadas a Roda de conversa: saúde prisional: desafios para a APS e a MFC e as atividades relacionadas à saúde dos povos originários; da população negra e da população LGBTQIA+.
O tema da Violência também recebeu menção diferenciada, em especial as atividades: Mesa Redonda: O papel da APS no combate à violência obstétrica e a Oficina Foi você, fui eu”: a contratransferência no cuidado de perpetuadores de violência.
A Oficina: O prazer da mulher com vulva: como abordar e outras atividades relacionadas às saúde das mulheres, também foram mencionadas como as atividades Abordagem à gravidez indesejada na APS: as dúvidas que você sempre teve, mas nunca pôde perguntar e a Roda de conversa: Mujeres Médicas Familiares.
Em relação às práticas integrativas e complementares, a Mesa Redonda: O resgate das medicinas tradicionais, integrativas e complementares na promoção da saúde planetária, recebeu elogios.
A Oficina sobre Abordagem da Dor na APS foi destacada. Também foram mencionadas as atividades relacionadas à organização da agenda e do acesso na APS.
X – O QUE FALTOU?
Foi feita uma pergunta (de resposta não obrigatória) sobre alguma(s) temática(s) especificas que não foram abordadas ou que gostariam de ver nas próximas edições. Duzentos e setenta pessoas (270) responderam a esta pergunta (38% do total de respondentes – 270/703).
Dentre as pessoas que responderam, 36 /270 (13%) elogiaram e manifestaram sua satisfação com o que foi abordado. As duzentas e trinta e quatro pessoas restantes solicitaram mais temas clínicos, em especial relacionados à Saúde do Idoso; das Crianças; Atualização diagnóstica e terapêutica, em tópicos como Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, DPOC, Asma, Saúde Mental, e Visita Domiciliar, Violência, entre outros. Apontaram também o desejo de ter mais temas sobre organização do processo de trabalho na APS; acesso, agenda. Outras requereram mais temas sobre o SUS, o papel e perspectivas da MFC; Residência; PICS, Prevenção quaternária, Saúde Suplementar.
XI – MENSAGENS DAS E DOS RESPONDENTES
Foi aberta a possibilidade de as/os respondentes deixarem uma mensagem, se assim o desejassem. Duzentos e noventa e duas pessoas – correspondendo a 41,5% (292/703) dos respondentes, deixaram mensagens. A maioria (65% destes 292) deixou mensagens de agradecimento e parabéns pela qualidade do evento. Os restantes 35% dos respondentes, quase na sua totalidade, apontaram como problema a restrição no acesso às Oficinas e Rodas de Conversa, como já pontuado. Alguns poucos respondentes (cerca de cinco) falaram de uma suposta “partidarização” em algumas mesas e da “baixa qualidade do congresso”. Alguns reclamaram de algumas discussões e atitudes inconvenientes e agressivas entre congressistas em alguns chats.
Dentre as 190 pessoas que deixaram suas mensagens de parabéns e agradecimento, também agradecemos e deixamos algumas para apreciação:
“Gostaria primeiramente de parabenizar a todos os que se envolveram e organizaram esse evento, foi muito interessante os conteúdos, temas muito relevantes no dia-a-dia de um MFC, que fizeram refletir sobre nossa prática, trouxe bastante conhecimento e troca de experiência”.
“Quero agradecer à todos os envolvidos na organização do evento, Gratidão, pelo empenho em trazer temas relevantes para discussões!”;
“Parabéns a todos os organizadores do evento! Pela dimensão e alcance, acho que foi um total sucesso! Problemas técnicos ocorrem mesmo em eventos presenciais, são muitas vezes difíceis de antever. […] Abraços e obrigado!”
“Parabenizo pela iniciativa do congresso. Fiquei muito feliz em ver temas de extrema relevância sendo debatidos. Achei interessante a plataforma utilizada, permitindo que a maioria das atividades fique disponível para assistir em outros horários […]”.
“Muchas gracias, mis felicitaciones, un gran abrazo y saludos”
“Muchas gracias por el gran trabajo realizado, espero replicarlo en mi País”.
“La plataforma web estuvo sensacional, con la posibilidad de salir y entrar fácilmente a cada sala, muy amigable el formato […].”
“Parabéns, pela organização do evento. É desafiador fazer algo totalmente novo.”.
“Parabéns pelo evento! Quero mais temporadas…”;
“Primeira vez que participei e a qualidade foi excelente”.
“Foi maravilhoso, aguardando o próximo”
“Foi mais um excelente congresso da SBMFC. E esse com o desafio de ser totalmente virtual.”
“Foi inspirador esse congresso. Tenho uma ligação muito forte com o meio ambiente e sempre achei dificuldade em achar colegas com a mesma preocupação. Ver a MFC tomando um papel de ação na saúde planetária foi 😍😍😍💚💚💚”
Alguns respondentes deixaram uma mensagem especifica pelo fato de o congresso da SBMFC ter sido pela primeira vez na forma virtual. A resposta abaixo representa alguns/mas destas/es respondentes:
“Por mais que entenda os novos tempos penso que um congresso 100 % virtual jamais substituirá a lógica dos encontros presenciais. Somos seres gregários e nos comunicamos para muito além das palavras. Faltou o espaço de encontro, de troca e de cooperação. E isso, muita das vezes nos leva a perda de foco, deixando de prestar atenção ou participar das atividades. Ainda assim reconheço o esforço de tornar o frio ambiente virtual o mais humanizado possível, no que sou grato!”
XII – CONCLUSÃO
Este relatório foi elaborado pela Comissão Cientifica, em respeito às e aos congressistas, às e aos respondentes e, especialmente, por entendermos que é uma forma de contribuir para uma análise mais adequada visando o aperfeiçoamento dos próximos congressos.
Agradecemos a todas e todos que contribuíram respondendo à nossa enquete e a todas e todas pela participação em nosso evento.
Que possamos nos encontrar presencialmente no próximo CBMFC!
Até lá, lembrem-se das Segunda (25 e 26 de setembro) e Terceira (23 e 24 de outubro) temporadas do 16º CBMFC!
Comissão Cientifica do 7º CIMF, do 16º CBMFC e 1º Congresso de Saúde Planetária da WONCA
Camila Giuliani, Enrique Barros, Gabriela Dicroce, Jacqueline Ponzo, Jetele Seleme, Marcello Dalla, Marco Tulio Aguiar, Maria Inez Padula Anderson, Paola Rava, Priscilla Bortolini, Rafalea Pacheco, Ricardo Heinzelmann, Thiago Sarti, Thomas Meoño, Zeliete Zambon.
Esse mesmo documento também está disponível na versão em PDF para consulta: Versão Final_Relatório_Comissão_Cientifica_CIMF_CBMFC.