Estes investigadores da China e dos EUA avaliaram a eficácia das cápsulas probióticas vaginais para a prevenção de vaginose bacterial recorrente (BV). Estes aleatoriamente atribuíram a 120 mulheres chinesas saudáveis com histórico de BV recorrente a profilaxia vaginal diária de uma 1 cápsula (Probaclac Vaginal; Nicar Laboratories, Inc, Blainville, Quebec, Canadá) que continha 8 bilhões de unidades formando colônia de Lactobacillus rhamnosus, L acidophilus, e Streptococcus thermophilus (n = 58 mulheres) ou 1 cápsula placebo (n = 62 mulheres) por 7 dias sim, 7 dias não, e 7 dias sim.
Eles descobriram que “A profilaxia probiótica resultou em menores taxas de recorrência para BV (15,8% {9/57 mulheres} contra 45,0% {27/60 mulheres}) e incidência de Gardnerella vaginalis por 2 meses (3,5% {2/57 mulheres} contra 18,3% {11/60 mulheres}). Entre o período de acompanhamento de 2 e 11 meses, as mulheres que receberam probióticos relataram menor incidência de BV e G vaginalis. Tirando a descarga vaginal e o mal odor, nenhum evento adverso foi relatado em qualquer grupo de estudo.”
Os autores concluíram que "A profilaxia probiótica a curto prazo é bem tolerada e reduz a recorrência de BV e o risco de G vaginalis até 11 meses após o tratamento."
Uma opção de tratamento que deveria ser adotada.
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Am J Obstet Gynecol 203(2):120.e1-120.e6, agosto de 2010 © 2010 para Mosby, Inc.
Eficácia de cápsulas probióticas vaginais para vaginose bacterial recorrente: um estudo duplo cego, aleatório, controlado por placebos. Wang Ya, Cheryl Reifer, Larry E. Miller. Correspondências para Dr. Miller: larry.miller@sprim.com
Categoria: X. Sistema genital feminino, Seios. Palavras-chave: vaginose bacterial, G vaginalis, probióticos, lactobacillus, triagem aleatória controlada, journal watch.
Sinopse editada por Dr Linda French, Toledo, Ohio. Postado em Global Family Doctor em 7 de setembro de 2010