A perda de audição é comum e, quando ocorre em jovens, pode ter impactos comunicativos e educacionais significativos. Estes pesquisadores dos EUA examinaram a prevalência da perda de audição em adolescentes dos EUA e determinaram se ela mudou ao longo do tempo. Eles realizaram uma análise transversal comparando dados audiométricos e demográficos de participantes com idades entre 12-19 anos escolhidos a partir da Terceira Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES III), 1988-1994 (n=2928), e NHANES 2005-2006 (n=1771). Usou-se regressão logística para calcular as razões de chance (ORs) ajustadas para multivariáveis.
Os pesquisadores descobriram que: "A prevalência de qualquer perda de audição aumentou significativamente de 14,9% em 1988-1994 para 19,5% em 2005-2006. Em 2005-2006, a perda de audição foi mais comumente unilateral (prevalência, 14,0% vs 11,1% em 1988- 1994) e envolveu as altas frequências (prevalência, 16,4% vs 12,8% em 1988- 1994). Os indivíduos de famílias abaixo do limiar de pobreza federal (prevalência, 23,6%) tiveram chances significativamente mais altas de perda de audição (OR ajustada para multivariáveis, 1,60) do que aqueles acima do limiar (prevalência, 18,45%).
Os pesquisadores concluíram que: "A prevalência da perda de audição dentre uma amostra de adolescentes dos EUA com idades entre 12 e 19 anos foi maior em 2005-2006 comparada a 1988-1994."
Este estudo demonstra uma tendência perturbadora na perda de audição em adolescentes dos EUA, e embora a causa não seja demonstrada, isso levanta maiores preocupações quanto ao uso de fones de ouvido e exposição ao barulho.
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JAMA 304(7): 772-778, 18 de agosto de 2010 © 2010 American Medical Association
Change in Prevalence of Hearing Loss in US Adolescents. Josef Shargorodsky, Sharon G. Curhan, Gary C. Curhan, Roland Eavey.
Categoria: H. Ouvido. Palavras-chave: perda de audição, adolescentes, unilateral, alta frequência, pobreza, estudo transversal, observatório de revistas.
Sinopse editada por Dr. Paul Schaefer, Toledo, Ohio. Publicado em Global Family Doctor 3 de setembro de 2010