Embora se saiba que as políticas públicas do preço para o álcool são eficazes, pouco se sabe sobre como intervenções específicas afetam os custos de saúde e resultados de qualidade de vida relativos à saúde para diferentes tipos de consumidores de bebidas alcoólicas. Os pesquisadores do Reino Unido avaliaram os efeitos das opções de políticas de preços e promoções do álcool em vários subgrupos populacionais.
Altas de preços em geral foram eficazes para a redução do consumo, custos com cuidados de saúde, e perdas relacionadas à saúde na qualidade de vida para todos os subgrupos populacionais. As políticas de preços mínimos podem manter o nível de eficácia para os chamados “bebedores perigosos” ao mesmo tempo em que reduzem os efeitos nos gastos de consumo para os que bebem com moderação. A proibição total de descontos em supermercados e “off-license” (estabelecimento licenciado para venda de produtos alcoólicos para consumo fora de suas dependências) são eficazes, mas a proibição de grandes descontos apenas teve efeito pequeno. Jovens adultos com idades entre 18 e 24 anos são especialmente afetados por políticas que aumentem os preços em pubs e bares.
Os pesquisadores concluíram que: "As políticas de preços mínimos e restrições de descontos podem merecer maior consideração porque estima-se que ambas as estratégias reduzam o consumo de álcool e danos e custos relativos à saúde, com o aumento nos gastos dos consumidores de álcool tendo como alvo aqueles que causam mais danos."
Isto também pode inicialmente aumentar a receita fiscal.
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The Lancet 375(9723):1355-1364, 17 de abril de 2010 © 2010 Elsevier Ltd
Efeito estimado das políticas de preços para o álcool na saúde e os efeitos da saúde na economia na Inglaterra: um modelo epimiológico. Robin C Purshouse, Petra S Meier, Alan Brennan, Karl B Taylor e Rachid Rafia. Correspondências para Robin Purshouse: r.purshouse@sheffield.ac.uk
Categoria: Z. Problemas Sociais. Palavras-chave: álcool, preço, políticas, saúde, economia, modelo epidemiológico, observação de publicações.
Sinopse editada por Dr Stephen Wilkinson, Melbourne, Austrália. Publicado em Global Family Doctor, 7 de maio de 2010.
Traduzido para o Português pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, revisão técnica por Leonardo C M Savassi.