Será lançado no Brasil durante o III Congresso Sul-Brasileiro de MFC, o “Tratado de Medicina de Família e Comunidade – Princípios, Formação e Prática” (Artmed Editora). A obra é indicada a fazer parte da bibliografia de residências de MFC, graduações de medicina, bem como ser um livro presente nos centros de saúde de todo o País.
Confira aqui entrevista com o autor José Mauro Ceratti Lopes, MFC, preceptor do SSC-GHC; Prof. Dpto. Medicina Social UFCSPA; e presidente da AGMFC.
SBMFC News – De que forma a obra contribuirá com a MFC e com os profissionais de áreas correlatas à ESF/APS?
José Mauro C. Lopes – O Tratado vem para contribuir na consolidação da MFC, no momento em que completa 30 anos de reconhecimento como especialidade médica. É a primeira obra brasileira escrita especificamente para os profissionais que atuam na APS, com a grande maioria de seus autores sendo profissionais deste cenário do sistema de saúde.
Com certeza pelo seu escopo abrangente de temas, será de grande utilidade não só para médicos, mas também para todos profissionais da saúde que estão atuando pratica diária, seja na assistência ou formação.
SBMFC News – E quais são os diferenciais da obra?
JL – A amplitude de temas que contemplam desde princípios, aspectos da formação e educação permanente aos relativos à qualificação técnica.
Outro diferencial é a estruturação por problemas de saúde como formato principal dos capítulos da parte II.
E outro diferencial foi a mobilização de parceria que se estabeleceu com médicos de diferentes locais para elaboração do Tratado, além disso, a obra contou com a participação de outras profissões da saúde em diversos capítulos.
SBMFC News – Qual a expectativa em relação ao lançamento deste livro?
JL – A expectativa é a melhor possível, principalmente considerando a abrangência da participação que envolveu colegas de todo país e alguns do exterior.
Temos vários capítulos escritos por expoentes da MFC e APS no Brasil e no mundo. Alguns deles com temas sendo pela primeira vez abordados em livro de MFC.
SBMFC News – Como o sr. analisa a MFC no Brasil?
JL – Vivemos ao longo dos últimos anos em cenário de expansão da APS brasileira, por meio da ESF. Acredito que estamos passando por uma transição com refinamento, qualificação e aperfeiçoamento que possibilitarão a MFC ocupar de fato seu papel na reestruturação do SUS.
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