Dados do Ministério da Saúde (MS) de 2007 indicam que 16,7% das internações de homens entre 25 e 59 anos têm causas externas: quedas, acidentes de transporte, intoxicações e lesões autoprovocadas. Outros 14,8% das internações estão relacionados ao aparelho digestivo; 13,2% delas são causadas por problemas relacionados ao aparelho circulatório. Doenças do aparelho respiratório ocasionam 8,8% dos problemas, e os tumores são responsáveis por 5,9%. Porém, o maior número de idas da população masculina aos hospitais, 40,5%, tem razões diversas.
De acordo com o MS, os homens vivem em média sete anos a menos do que as mulheres, e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada. Para melhorar esses índices, serão investidos R$ 613,2 milhões em oito eixos de ação, entre eles: comunicação, promoção à saúde e qualificação de profissionais. Com a iniciativa, o governo federal estima que pelo menos 2,5 milhões de homens com idades entre 20 e 59 anos procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano.
Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (MS), também em 2007, revela que apesar do aumento na expectativa de vida masculina – de 63,20 para 68,92 anos entre 1991 e 2007- as mulheres ainda mantêm uma vantagem de 7,6 anos em relação aos homens. De acordo com levantamento do MS, a principal causa de morte entre os homens são as doenças isquêmicas do coração, como o infarto agudo do miocárdio. Durante o período de estudo, 49.128 homens morreram por causa do problema. As doenças cerebrovasculares foram a segunda causa de morte, com 45.180 óbitos. Depois, vêm os homicídios – 43.665.