Oito pacientes cardíacos receberam um vetor gênico “programado” para estimular a revascularização de áreas do coração com a circulação comprometida. O teste clínico foi realizado no Rio Grande do Sul e é o primeiro do gênero no País. Composto por um plasmídeo, anel de DNA, contém uma cópia do gene humano responsável pela síntese da proteína VEGF, que forma os vasos sanguíneos.
Apesar de pioneiro, o procedimento – idealizado pelo cirurgião do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Dr. Renato Kalil – melhorou a irrigação do miocárdio após a injeção do gene, segundo exames de imagem realizados 30 dias após o procedimento. A terapia pretende beneficiar as funções cardíacas induzindo a revascularização de áreas do músculo afetadas pelo déficit de irrigação.