No Dia Mundial da Saúde de 2020, em meio ao enfrentamento da pandemia do coronavírus, a SBMFC abre espaço para agradecer e destacar o papel de todos os profissionais da saúde que estão à frente do atendimento das pessoas suspeitas e diagnosticadas com Covid-19 mas que continuam nos atendimentos cotidianos ambulatoriais, de emergências, nos cuidados paliativos, visitas domiciliares, nas comunidades e nas prisões, nas cirurgias que emergência, salvando vidas em meio ao incerto.
Assim como cuidamos de pessoas que fazem parte da vida de outras, também pertencemos a uma família, a um grupo que também desejam que sejamos cuidados – todos nós, somos filhas e filhos, mães e pais, irmãs e irmãos, netas e netos… Muitas vezes sem o suporte necessário, continuam a sair de suas casas, deixando filhos, pais, parceiros de vida, muitos em meio a cidades vazias e até com dificuldade de transporte devido ao isolamento social.
O que seria dos dados do Ministério da Saúde, das Secretarias Municipais, Estaduais, sem o abastecimento de informações pelas Unidades Básicas de Saúde, UPAs, pronto-atendimentos e demais serviços de saúde?
O que seria da ciência sem os pesquisadores incansáveis que buscam, dia e noite, novos protocolos e possibilidades de cura?
Neste dia 7 de abril, desejamos aplausos na janela, mas também força, coragem, saúde mental, e principalmente EPIs, condições de ir e vir com segurança e que garantam que o trabalho seja feito da melhor forma possível, além do reconhecimento por serem os protagonistas dessa pandemia.
O tema mundial da data em 2020 é “Saúde é Direito”. E que seja um direito cada vez mais, no dia a dia, nos surtos epidemiológicos, no acesso a vacinas, aos medicamentos, aos profissionais de saúde. Que o direito ao “postinho” do bairro seja tão legítimo quanto da Clínica da Família e que ali, sejam encontrados acesso integral, universal, público e gratuito, que se estenda aos tratamentos de alta complexidade, às UTIS e transplantes.
Que a pandemia nos traga uma reflexão sobre a importância do papel de cada integrante das equipes médicas. Desde o agente comunitário, técnicos, enfermeiros, auxiliares de limpeza, médicos, farmacêuticos. Somos um todo, mas também, somos únicos.
O fim da pandemia depende de cada um e de todos nós. O isolamento social é a principal forma de conter a contaminação do vírus, além da lavagem correta das mãos com água e sabão. E por amor a todas as pessoas que fazem parte da sua vida e que podem ser atendidas pelos nossos profissionais de saúde, se puder, #fiqueemcasa. É uma fase e como todas as outras, também vai passar.