No ultimo dia 10 de março o Presidente da SBMFC, Gustavo Gusso, esteve no Ciclo de Debates sobre Redes Regionalizadas de Atenção à Saúde promovido pela Organização Pan Americana da Saúde (OPAS). Dentre outras autoridades estavam presentes o coordenador da área de gestão de serviços de saúde da OPAS Renato Tasca, a diretora do Departamanto de Atenção Basica do Ministério da Saúde, Claunara Mendonça, os Secretarios Municipais de Belo Horizonte, Marcelo Teixiera, e de Aracaju, Marcos Ramos Carvalho, o ex presidente do Conasems e atual Secretario de Planejamento de Belo Horizonte Helvecio Magalhães, o secretario executivo do Conass, Jurandir Frutuoso e a chefe de gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Heloiza Machado.
Foram discutidas experiências exitosas na construção de redes como de Belo Horizonte, Aracaju, Campina Grande, Curitiba, Diadema. Maracanaú e Florianópolis. Pela manhã o presidente da SBMFC frez uma intervenção durante o debate ressaltando o equivoco que pode significar a criação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) sem integração com a rede. Segundo o presidente da SBMFC "muitas vezes no Brasil tentamos corrigir um problema, que seria o excesso de familias por equipe e a impossibilidade de atender toda a demanda espontânea, criando outro, ou seja,a UPA sobreposta a Unidade de Saúde da Família. Como os recursos são alocados em ‘caixinhas’, a verba da UPA está na média e alta complexidade e não vai passar para a Atenção Basica para que o problema de origem seja corrigido". O presidente da SBMFC lembrou que o sistema de saúde inglês que tem servido de inspiração a muitos países, inclusive o Brasil, também conta com UPAs que se chamam "walk in clinics" e são no total 90 para os 50 milhões de habitantes, ou seja, não há sobreposição ou duplicação de serviços com os GPs.