As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina, de 2014, abriram uma “janela histórica” decisiva para a consolidação da medicina de família e comunidade como campo de conhecimento e práticas estruturado no âmbito da formação médica.
Muitas mudanças, no sentido do crescimento da Medicina de Família e Comunidade já vinham acontecendo mesmo antes de 2014 em diversos cursos de Medicina, públicos e privados. Mas um grande desafio para o avanço destas mudanças eram estas serem implementadas em grandes universidades públicas federais, nos cursos localizados nas sedes das universidades, geralmente mais “tradicionais”. E a Universidade de Brasília vem sinalizando um caminho para se alcançar uma mudança significativa.
O novo marco organizador dos cursos de graduação em Medicina, além de incentivar a estruturação de atividades de integração ensino-serviço-comunidade durante os seis anos de um curso de Medicina, propõe uma carga horária mínima de 30% dos Internatos dos cursos de Medicina na Atenção Básica e Urgência e Emergência, sendo predominante esta carga horária voltada ao ensino da Medicina de Família e Comunidade.
Saiba mais no artigo disponível na integra de autoria de Vinícius Ximenes Muricy da Rocha, Ana Paula Borges Carrijo, Felipe de Oliveira Lopes Cavalcante e Paula Cristina Moreira Couras da Silva: 40 Anos de Alma Ata e a Medicina de Família e Comunidade na UnB: Um momento de reconciliação com a história.