Congresso Brasileiro de Educação Médica

29 de outubro de 2013





Congresso Brasileiro de Educação Médica

 O 51° Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM) que aconteceu entre os dias 19 e 22 de outubro em Recife teve a participação dos diretores da SBMFC Ademir Lopes Junior, Daniel Knupp e Thiago Trindade representando a Sociedade. Confira abaixo o relato deles:

 “Participamos da oficina “A construção de um currículo baseado em competências para a APS”, ela foi dividida em dois momentos principais: uma revisão sobre os conhecimentos acumulados sobre o assunto ao longo dos últimos anos, em esforços conjuntos da SBMFC e ABEM; em seguida, trabalhando em pequenos grupos, elaboramos propostas em três eixos:

– desenvolvimento de competências;

– orientação pedagógica;

– cenários e integração ensino-serviço-comunidade.

 A oficina contou com mais de 50 participantes, superando a expectativa da organização do evento. O público foi bem diversificado, contando com a presença de médicos de família, especialistas focais e outros profissionais de saúde. Também havia pessoas ligadas a instituições de ensino públicas e privadas, bem como profissionais ligados aos serviços de saúde, essa diversidade contribuiu para a qualidade do material que foi  iligados aos serviços de saúde.profissionais de saua de mguida, trabalhando em pequenos grupos, elaboramosdesenvolvido.

 

Ficou o compromisso de sistematizarmos as proposições que surgiram nos três eixos e depois publicaremos este documento entre os participantes, para que seja mais um material que ajude na estruturação do ensino da APS/MFC na graduação. Uma das proposições chave foi a construção de uma matriz de competências em APS/MFC para graduação com a organização longitudinal ao longo dos seis anos de medicina.

 

No domingo participamos de uma mesa-redonda sobre a apresentação do relatório do Seminário de Formação para Atenção Básica, que aconteceu em setembro em Brasília e teve a presença de diversas escolas médicas. A apresentação foi coordenada pelo MS/SGETES/DEGES – representados pelo MFC Alexandre Medeiros -, e também teve a presença de representantes da DENEM e ABEM.

 

Na ocasião, foi apresentado o produto do relatório dividido em eixos principais:

– graduação;

– residência médica;

– integração ensino-serviço;

– políticas federais de provimento.

 Encaminhamos como proposta a organização de grupos de trabalho para planejar e efetivar ações estratégicas em busca da qualificação da formação para APS e MFC no Brasil, especialmente diante do novo marco legal com sanção presidencial da Lei em que trata do Programa Mais Médicos. Nesta lei dois grandes desafios são apresentados, fazer cumprir as diretrizes curriculares de graduação em medicina de forma obrigatória, destacando que pelo menos 30% do internato seja na atenção básica e urgência, e o outro fica com a universalização da residência médica a partir de 2018, trazendo como novidade o programa de residência em medicina de família e comunidade como etapa inicial de um ou dois anos para praticamente todos os demais programas de residência.

 Ressaltamos a necessidade de um grande esforço conjunto em que a SBMFC desenvolverá nos próximos anos colaborando na expansão dos programas de medicina de família e comunidade em larga escala, sem que se perca a qualidade dos mesmos.

 Outra participação fundamental da SBMFC foi ao apoio a moção trazida pelo grupo de médicos de família de Pernambuco, em defesa da residência como única forma de titulação do especialista no Brasil, após a universalização dos programas de residência. Esta moção foi aprovada na plenária final do Congresso.” 



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