Bíopsia excisional diagnostic com maior precisão o melanoma cutâneo

O objetivo deste estudo, uma série de casos prospectivos, por pesquisadores da Austrália era comparar técnicas de biópsia parcial e excisional na precisão do diagnóstico histopatológico e microestágios do melanoma cutâneo. Foram analisados casos consecutivos de 1995 a 2006 a partir de uma prática terciária de assistência ambulatorial.

As chances aumentadas de erro em diagnóstico histopatológico foram associadas a biópsia por punção (OR, 16,6) e biópsia por retalho em fatia (OR, 2,6) se comparadas à biópsia excisional. A biópsia por punção foi associada a chance aumentada de erro em diagnóstico com resultado adverso (OR, 20). Outros fatores associados a chances aumentadas de erro em diagnóstico incluíram melanoma acrolentiginoso (OR, 5,1), melanoma desmoplásico (OR, 3,8), e melanoma nevoide (OR, 28,4). A biópsia por punção (OR, 5,1) e a biópsia por retalho em fatia (OR, 2,3) tiveram chances aumentadas de imprecisão nos microestágios em relação à biópsia excisional. A espessura do tumor foi o fator determinante mais importante na imprecisão dos microestágios quando a biópsia parcial foi usada (as chances de imprecisão significativa no microestágio aumentaram 1,8 vezes para cada aumento de 1 mm na espessura do tumor). Todos os resultados foram significativos.

Os pesquisadores concluíram que: "Entre os melanomas vistos num centro de atendimento terciário, o erro de diagnóstico histopatológico é mais comum para melanomas que foram analisados com biópsia por punção e por retalho em fatia do que com biópsia excisional. Independente do método da biópsia, podem ocorrer resultados adversos devido ao erro de diagnóstico. Contudo, tais efeitos adversos são mais comumente associados à biópsia por punção do que às biópsias por retalho em fatia ou excisional. O uso de biópsia por punção ou por retalho em fatia também levou a uma imprecisão aumentada do microestágio."