Estes autores americanos avaliaram a espessura média da íntima-média da artéria carótida comum e a espessura máxima da íntima-média da artéria carótida interna em 2965 membros da coorte do Framingham Offspring Study. Os resultados de doença cardiovascular foram avaliados numa média de seguimento de 7,2 anos. Eles avaliaram a reclassificação de doenças cardiovasculares com base na categoria de escore de risco Framingham de 8 anos (baixo, intermediário ou alto) após adicionar valores de espessura da íntima-média.
Eles descobriram que: "um total de 296 participantes possuíam um evento cardiovascular. Os fatores de risco do escore de risco de Framingham previam esses eventos, com uma estatística C de 0,748. O nível de risco para doenças vasculares com um aumento de 1-SD na espessura da íntima-média da carótida comum era de 1,13, com uma mudança não significativa na estatística C de 0,003; o nível de risco correspondente para a espessura máxima da íntima-média da artéria carótida interna foi de 1,21, com um modesto aumento na estatística C de 0,009. O índice de reclassificação líquido aumentou significativamente após a adição de espessura da íntima-média da artéria carótida interna (7,6%) mas não de espessura da íntima-média da artéria carótida comum (0,0%). Com a presença de placa, definida como espessura da íntima-média da artéria carótida interna de mais de 1,5 mm, o índice de reclassificação líquido foi 7,3%, com um aumento na estatística C de 0,014."
Os autores concluíram: "As espessuras máximas média da íntimas-médias da artéria carótida comum e interna predizem resultados cardiovasculares, mas somente a espessura máxima da íntima-média (com presença de placa) da artéria carótida interna melhora significativamente (ainda que modestamente) a classificação de risco de doenças cardiovasculares na coorte do Framingham Offspring Study."
A próxima pergunta é se a informação obtida permite intervenções que melhoram os resultados.
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N Engl J Med 365:213-221, 21 July 2011 © 2011 to the Massachusetts Medical Society Carotid-Wall Intima-Media Thickness and Cardiovascular Events. Joseph F. Polak, Michael J. Pencina, Karol M. Pencina, et al. Correspondência a: Dr. Polak: jpolak@tuftsmedicalcenter.org
Categoria: K. Circulatório. Palavras-chave: pontuação de risco Framingham, eventos cardiovasculares, predição de riscos, artéria carótida, espessura íntima-média, estudo de coorte prospectivo, Journal Watch
Sinopse editada por Dr Linda French, Toledo, Ohio. Postado em Global Family Doctor 9 de agosto de 2011
